The hypocrisy blind us... Nobody Here, but us...

By Lk

quinta-feira, 3 de maio de 2012

I carry your heart with me by E. E. Cummings

Poema Eu carrego seu coração comigo de E. E. Cummings

I carry your heart with me
I carry it in my heart
I am never without it
Anywhere i go you go, my dear
And whatever is done by only me
Is your doing, my darling
I fear no fate, for you are my fate, my sweet
I want no world, for beautiful, you are my world, my true
Here is the deepest secret nobody knows
Here is the root of the root and the bud of the bud
And the sky of the sky of a tree called life
Which grows higher than the soul can hope
Or mind can hide
And this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart
I carry it in my heart

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Eu carrego seu coração comigo
Eu carrego em meu coração
Eu nunca estou sem ele
Onde quer que eu vá, você vai, meu querido
E o que quer que eu tenha feito sozinha
Foi você quem fez, meu querido
Não temo o destino, porque você é meu destino, meu querido
Não quero o mundo, por mais belo que seja
Porque você é meu mundo, minha verdade
Aqui está o segredo mais profundo que ninguém conhece
Aqui está a raíz da raíz
E o broto do broto
E o céu do céu de uma árvora chamada vida
Que cresce mais alto do que a alma pode esperar
Ou a mente pode ocultar
É a maravilha que mantém as estrelas separadas
Eu carrego seu coração
Eu carrego em meu coração

Um comentário:

  1. Muito bom seu blog, colega. E fantástico esse poema. Gosto demais desse aqui também:

    Nalgum lugar em que eu nunca estive, alegremente além
    de qualquer experiência, teus olhos têm o seu silêncio:
    no teu gesto mais frágil há coisas que me encerram,
    ou que eu não ouso tocar porque estão demasiado perto

    teu mais ligeiro olhar facilmente me descerra
    embora eu tenha me fechado como dedos, nalgum lugar
    me abres sempre pétala por pétala como a Primavera abre
    (tocando sutilmente, misteriosamente) a sua primeira rosa

    ou se quiseres me ver fechado, eu e
    minha vida nos fecharemos belamente, de repente,
    assim como o coração desta flor imagina
    a neve cuidadosamente descendo em toda a parte;

    nada que eu possa perceber neste universo iguala
    o poder de tua imensa fragilidade: cuja textura
    compele-me com a cor de seus continentes,
    restituindo a morte e o sempre cada vez que respira

    (não sei dizer o que há em ti que fecha
    e abre; só uma parte de mim compreende que a
    voz dos teus olhos é mais profunda que todas as rosas)
    ninguém, nem mesmo a chuva, tem mãos tão pequenas. ;)

    Bjo!

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